Há cinco anos atrás, numa ALTURA EM QUE A MINHA VIDA ESTAVA DE PERNAS PARA O AR (novo país, nova casa, novas rotinas), (re)descobri a ORGANIZAÇÃO e, ao mesmo tempo, passei a interessar-me pelo MINIMALISMO, até que fiz dele o meu estilo de vida.
E foram estas duas áreas que deram um novo rumo à minha vida.
Na verdade, sempre fui uma pessoa organizada. Tendo feito duas licenciaturas, organizar o meu dia-a-dia era essencial: resumos, agendas, listas, anotações, apontamentos: tudo muito organizadinho, como eu gosto.
Mas mais tarde, já na “vida adulta”, caí no erro de me afastar um pouco dessa organização que julgava (erradamente) ser exclusiva dos estudantes.
Ir viver sozinha e iniciar uma vida ativa foi, para mim, uma nova realidade para a qual não me tinha preparado.
Deixei de lado as minhas agendas e cadernos (coisas de estudantes, pensava eu…) e, ao longo do tempo, comecei a sentir que a minha vida me estava a escapar, que A MINHA VIDA ESTAVA UM CAOS!
Já NÃO SABIA O QUE QUERIA, DO QUE GOSTAVA, O QUE FAZIA REALMENTE SENTIDO PARA MIM. Até o simples facto de tomar uma decisão banal se tinha tornado um verdadeiro problema.
A rotina casa-trabalho/trabalho-casa, os horários rotativos, as despesas sempre a surgirem, os orçamentos a gerir, as lidas domésticas, tudo isto estava a deixar-me completamente esgotada. Sentia que 24 horas por dia não eram suficientes, que o tempo passava a voar e que, na realidade, eu não tinha feito nada de produtivo do meu dia, das minhas semanas, do mês inteiro!
As tarefas de casa acumulavam-se e, quanto mais se acumulavam, mais eu me sentia impotente, desmotivada, infeliz.
A hora do regresso a casa depois de um dia de trabalho era cada vez mais difícil. Fazia de tudo para adiar o regresso a casa. A uma casa que, para mim, não era sinónimo de paz nem de tranquilidade, muito pelo contrário. Sentia-me cansada só de pensar no que me esperava ao chegar a casa.
Até que chegou o dia em que eu decidi que alguma coisa tinha de mudar: EU PRECISAVA DE ME ORGANIZAR! E, para mudar, eu tinha primeiro de organizar a minha casa, o espaço onde eu vivia. Para mim, tudo começava ali: em minha casa.
Afinal de contas, a nossa casa é o sítio onde passamos grande parte do nosso tempo e onde recuperamos energias depois de um longo dia.
Foi assim que decidi começar a procurar o máximo de dicas possíveis sobre limpeza, arrumação e formas de organizar a minha casa e a pôr em prática tudo o que aprendia.
Ao começar a arrumar a minha casa senti a minha mente cada vez mais limpa, tudo se tornava mais claro para mim e, com isto, comecei a ter mais motivação para cuidar de mim. Criou-se um ciclo!
Quanto mais organizava e arrumava a minha casa, mais motivação eu tinha, mais energia eu ganhava; sentia-me cada vez melhor, tinha as minhas ideias em ordem, a minha cabeça bem organizada: sentia-me mais leve! Tudo isto começou aos poucos a contribuir para a minha autoestima e bem-estar físico e emocional o que, consequentemente, me trouxe maior confiança e amor-próprio. Sentia que tinha, de novo, a minha vida sob controlo (pelo menos, no que toca ao que depende de nós – sejamos realistas!) – e que bem que sabe!
Com isto comecei a ter mais tempo! As 24 horas por dia já me permitiam fazer tudo e mais alguma coisa – mais do que algum dia eu teria imaginado. Cuidar de mim, ter tempo para o que realmente importa e para quem realmente importa.
E, sobretudo, voltar a casa depois do trabalho era agora sinónimo de descanso, paz e tranquilidade.
MAS estava longe de imaginar que, um ano mais tarde, tudo iria melhorar ainda mais… FOI O MINIMALISMO A ENTRAR NA MINHA VIDA.
O MINIMALISMO surgiu na minha vida no início do ano de 2018, numa situação comum da vida de qualquer pessoa: PREPARAVA-ME PARA MUDAR DE CASA.
Como já era uma pessoa bastante organizada (julgava eu), decidi planear tudo passo a passo, começando a esvaziar o antigo apartamento uns meses antes para conseguir fazer tudo com tempo e com calma.
Foi um CHOQUE ENORME quando percebi a quantidade de coisas que fui armazenando em 2 anos.
Coisas raramente usadas. Outras nunca usadas. Roupa, calçado, acessórios, louça, enfim… tudo quando possas imaginar.
Nesse dia percebi que muita coisa na minha vida iria mudar. E assim foi.
Comecei a ler muito e a pesquisar sobre formas de “esvaziar” a minha vida de tudo o que era supérfluo. Não bastava organizar! Era preciso simplificar, libertar-me do supérfluo e repensar todos os meus hábitos de consumo.
Foi assim que, de um simples “esvaziar” de apartamento, descobri uma nova filosofia de vida. Adoptei o MINIMALISMO, a par da ORGANIZAÇÃO, como filosofia e estilo de vida e comecei a percorrer um novo caminho com vista a uma vida MAIS SIMPLES e ainda MAIS ORGANIZADA.
Em 2018, fui para uma nova casa, mais leve, com a promessa de consumir menos e de forma mais refletida e consciente e de me libertar de todo o excesso e de tudo o que não TINHA utilidade nem valor para mim.
Anos mais tarde surgiu a ideia de partilhar a minha jornada. Não só enquanto MINIMALISTA em constante evolução, mas também enquanto MULHER QUE, AOS 34 ANOS, VOLTOU A VIVER SOZINHA, com tudo o que isso implica.
E foi assim que surgiu o Arruma a tua Vida: um projeto que alia os benefícios do minimalismo à organização e que surge com o objetivo de te ajudar em todas as áreas da tua vida, a começar pela tua casa, através da ORGANIZAÇÃO MINIMALISTA.
Hoje, convicta de que qualquer transformação começa (sempre) em nossa casa, vou aumentando o meu conhecimento para poder agora ajudar-te a ti a transformares a tua vida através da tua casa!
O resultado do caminho que continuo a percorrer a cada dia é o que podes encontrar por aqui e pelas redes sociais.
Espero que gostes e que contes comigo para ajudar-te a simplificares a tua casa e o teu dia-a-dia e a recuperares o controlo da tua vida.
PORQUE A TRANSFORMAÇÃO COMEÇA (SEMPRE) EM TUA CASA!
Vamos juntas?